Célio Silveira traz Esporte em Ação para sua cidade natal

Nesta quarta-feira (25), aconteceu a assinatura de convênio entre a Agência Goiana de Esporte e Lazer (Agel) e 174 municípios goianos. Esta assinatura dos convênios possibilita a inclusão dessas cidades no Programa Esporte em Ação. O evento aconteceu no Centro Cultural Oscar Niemeyer e contou com presença do governador Marconi Perillo, e do prefeito Hildo do Candango.
Municípios encaminharam projetos e concorreram a recursos da ordem de mais de R$ 8 milhões para investimento em esporte de acordo com a Lei 9.615, a chamada Lei Pelé. 
Luziânia foi contemplado com recursos para investimento em várias áreas do esporte.
Para o vereador Télio Rodrigues, essa é mais conquista desse homem que luta por Luziânia. “São investimentos que vão fazer toda diferença no incentivo ao esporte em nossa cidade. Estamos felizes por poder contar com mais essa conquista que com certeza vai revelar novos talentos do esporte em Luziânia”, disse o vereador.
Os municípios contemplados tiveram de apresentar projetos que passaram por avaliação de enquadramento no programa e que atenderam as determinações previstas na Lei Pelé. 
O presidente da Agel Célio Silveira, afirmou aos prefeitos presentes que os recursos destinados a cada cidade estarão na conta dos municípios a partir da próxima segunda-feira.
E sua fala Célio Silveira falou que “o Programa Esporte em Ação é o maior programa de incentivo ao esporte e ao lazer da história do estado de Goiás que beneficiara de imediato 174 municípios goianos levando infra-estrutura de qualidade em esporte para os desportistas de Goiás” finalizou o presidente da Agel.
Em discurso, o governador Marconi Perillo, disse que os recursos atenderão a demandas almejadas pelos municípios e que cabiam também ao Governo do Estado promover as parcerias. “Colaborar com as administrações municipais tem sido uma marca nossa, mas muitas obras necessitam de parcerias. Fico feliz que esse convênio tenha a marca da parceria tripartite: Governo Federal, Estadual e as Prefeituras”, afirmou, agradecendo também a presidente Dilma Rousseff por mais essa parceria com o Governo e os municípios goianos.
O governador determinou, durante o evento, aos secretários de Gestão e Planejamento, Giuseppe Vecci e da Casa Civil, Vilmar Rocha, agilidade na liberação de crédito outorgado no valor de R$ 5 milhões para que 100 municípios possam concluir ou reformar seus ginásios de esportes.
Os recursos serão repassados por meio do Cheque Melhoria, e as prefeituras poderão assumir, definitivamente, a gestão dos ginásios.Ele informou que as obras de reforma e construção do Parque do Autódromo Internacional de Goiânia devem começar em breve, e que serão investidos R$ 27 milhões.

Marconi disse ainda que ficou definido ontem que R$ 10 milhões da operação de crédito celebrada com o Banco do Brasil (BB), na semana passada, serão utilizados nessas obras. 

Cidade recebera UPA

O prefeito Cristóvão Tormin anunciou e autorizou a construção, de uma só vez, de 12 escolas de educação infantil; 20 postos de saúde; uma Unidade de Pronto Atendimento 24h (UPA); dois CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) e uma Unidade de Acolhimento, beneficiando não só os bairros da Luziânia tradicional, mas também os dois distritos do município: Ingá e Maniratuba. Vale ressaltar que os serviços de terraplanagem, nas áreas onde as obras serão erguidas, já começaram a ser realizados.
Cristóvão também confirmou a construção de praças com academia de ginástica, e de duas Academias de Saúde (polos com infraestrutura, equipamentos e pessoal qualificado para a promoção e orientação de práticas corporais, de educação alimentar, de atividade física e de lazer). O prefeito ainda anunciou a reforma completa de centros poliesportivos e de várias quadras; inclusive, muitos espaços já foram revitalizados.
Cristóvão Tormin também garantiu para breve a construção de dois Centros Olímpicos de Referência e de uma Escola Técnica Profissionalizante, com capacidade para atender 1.200 alunos, e que será erguida no Distrito do Jardim Ingá.

Saúde na UTI

Falta de médicos, de medicamentos e de estrutura, colocam o Hospital Regional de Luziânia na UTI. Pacientes se desesperam e parte dos servidores perdem a motivação em continuar trabalhando para salvar vidas

O desespero de Sandra Aparecida da Silva Santos, uma costureira de 31 anos, pode ser notado nas lágrimas que insistem em cair dos seus olhos. E também não é para menos. Sua filha de três anos, Ana Aparecida arde em febre. Nervosa, com a criança no colo, ela desce de uma taxi na porta do Hospital Regional de Luziânia (HRL-foto) na certeza de que seria atendida. No mesmo instante, Adalberto Rodrigues Martins, 30 anos, lavrador, desce do veículo amparado pela mulher Maria Rodrigues. Ele torceu o tornozelo jogando futebol. E a fila anda. Em seguida aparece à funcionária pública Marilda da Abadia Santana, 41 anos. Ela acompanha o filho Rodrigo Martins Santana, de 15 anos, que cortou o dedo fazendo uma pipa. Sentada em um dos bancos, espera atendimento. O aposentado Jeremias Gomes, 74 anos, reclama de dor no peito.

Ana Aparecida, Adalberto, Jeremias e Marilda nem imaginavam que seus pesadelos só estavam iniciando. Para Ana a esperança de ver a filha atendida e distante da febre se encerrou quando a recepcionista avisou que naquele momento não havia pediatra na unidade. “Estou decepcionada. Não sei o que fazer agora. Não tenho dinheiro para procurar um hospital particular”, disse a mãe, enquanto segurava a filha sonolenta. 

Com Adalberto, o homem que torceu o tornozelo, não foi diferente. “A funcionária me disse que o meu caso requer um ortopedista. O hospital hoje está sem médico dessa especialidade. É a segunda vez que venho aqui e não consigo ser atendido”, reclamou.
O dedo do filho de Marilda sangra. Ele sente dor e chora. Ela tenta estancar o sangue com um pedaço de pano, mas seu esforço é em vão. O garoto necessita com urgência de uma sutura, mas não foi no HRL que conseguiu ser atendido. Faltava material para o procedimento. Revoltada, Marilda foi parar com o filho no Hospital Regional de Santa Maria (DF).

Contudo, a sorte não foi tão cruel com Jeremias, o aposentado que sentia dor no peito. Depois de ficar duas horas deitado em um banco do lado de fora da unidade, um servidor da prefeitura que o conhecia se compadeceu e conseguiu que um clínico geral o atendesse. “O médico pediu alguns exames e me encaminhou para um cardiologista. Me deram um remédio para aliviar a dor, volto para casa com a incerteza de sempre”, disse.

Quando descobriram que fazíamos uma reportagem, fomos cercados por mais de 20 pessoas, cada uma tinha uma história para contar sobre a saúde de Luziânia. Todas tristes. “Tive que vir ao hospital na semana passada com cólica e fui maltratada pelo médico. Ele disse que para este tipo de dor eu poderia muito bem tomar remédio caseiro”, disse Rosangela Silva, 29 anos, dona de casa, moradora do Parque Estrela Dalva III.
Quase atropelando o entrevistador, surgiu a balconista Maria Gorete Vilas Boas, 25 anos. Ela afirmou que falta tudo no hospital. “Falta remédio, comida e até esparadrapo”.

PACIÊNCIA - A rotina no Hospital Regional de Luziânia é mesmo dolorida. Faltam médicos e medicamentos. Sobra pacientes. Quem procura a unidade tem que ser literalmente paciente, pois, se vê obrigado a enfrentar uma fila que dificilmente anda. Não é diferente nos postos de saúde e muito menos no Hospital Regional do Jardim do Ingá. “A saúde em Luziânia está um caos. Chegou de vez ao fim”. A reclamação é do motorista José Feliciano, 38 anos, morador do Ingá.

Para se ter uma ideia do desmando que beira as unidades do Jardim do Ingá, em junho, por ocasião das manifestações, numa quarta-feira, havia mais de 50 pessoas na fila para serem atendidas e três médicos escalados, mas apenas um atendia. Um faltou ao plantão e o terceiro dormia.

Obras não iniciam

Promessa de asfalto para a região dos Americanos feita pelo atual governo cai no esquecimento. Prefeitura faz paliativo jogando cascalho nas estradas e irrita os moradores. Enquanto isso, ruas do centro da cidade recebem pavimentação asfáltica

A população dos Americanos, um pequeno arraial distante 15 quilômetros do centro da cidade, ficou toda assanhada quando do prefeito Cristóvão Tormim (PSD) anunciou no começo de agosto o início de 101 obras, a maioria delas com recursos dos governos federal e estadual. Todos acreditavam que desta vez os 10 quilômetros de asfalto que falta para ligar a cidade ao bairro desta vez sairia. Mas pelo que parece os mais de mil moradores do bairro vão ter que esperar mais um pouco. 

A prefeitura substituiu o asfalto por um trabalho de cascalhamento ao longo da estrada. E acabou desagradando quem convive diariamente com poeira e lama, dependendo do tempo. “O prefeito nos prometeu asfalto, agora vem passar mel no nosso beiço com este cascalho. Isso que estão fazendo aumenta o risco de acidente e provoca mais poeira”, reclamou João Sardinha, 59 anos, que passa pela pista pelo menos uma vez por dia. 

A insatisfação é geral. “Se não fosse para fazer o asfalto era melhor deixar do jeito que estava. Este cascalho solto só serve para aumentar o risco de acidentes”, afirmou um morador que passa pela estrada rural todos os dias.

VALA- Mas a prefeitura não conseguiu irritar somente os moradores dos Americanos. Quem se vê obrigado a sair da empresa Brasfrigo, com destino aos Americanos ou à BR-040, também reclama. Tudo por conta de uma vala que a prefeitura abriu às margens da pista para extração do cascalho usado na estrada. O buraco, de 13 metros de largura, seis de profundidade e 30 de extensão, é uma armadilha e oferece perigo constante a quem passa pelo local. Além disso ameaça a rede elétrica 34,5 que alimenta a empresa Brasfrigo. A negligência da prefeitura é tamanha que nem uma placa de sinalização foi fixada.

ASFALTO EM AREA NOBRE – Enquanto os moradores dos Americanos amargam o desprezo por parte do poder executivo, várias ruas do centro da cidade estão ganhando massa asfáltica, inclusive as linhas de ônibus. “Ele se esquece que aqui nos Americanos também vem ônibus. Estamos isolados, sem ter a quem recorrer”, disse uma moradora. 
Com isso, a prefeitura manda para escanteio o dito popular que fala: “O sol nasce para todos”. E não condiz com o slogan da atual administração: “Governando para todos”.

Expresso DF sul chegara até Luziânia

O governo de Goiás apresentou dois projetos básicos que irão beneficiar todos os municípios da região do entorno sul do Distrito Federal, além de várias cidades do DF. Os projetos, que estão vinculados ao PAC da Mobilidade Urbana das Grandes Cidades

O governador Marconi Perillo voltou à coordenação do PAC da Mobilidade Urbana, na sede do Ministério do Planejamento, para apresentar novos projetos visando beneficiar a região metropolitana do Distrito Federal, em obras de melhoria na infraestrutura de transporte.

Na última sexta-feira, Marconi já havia se reunido com o coordenador geral do PAC, Maurício Muniz, ocasião em que apresentou três projetos – extensão do BRT de Santa Maria (DF) a Luziânia e criação de um BRT entre Ceilândia (DF) e Águas Lindas de Goiás .

Na reunião, o governador apresentou dois projetos básicos que irão beneficiar todos os municípios da região do entorno sul do Distrito Federal – Luziânia, Novo Gama, Cidade Ocidental e Cristalina, em Goiás, além de várias cidades do DF. Os projetos, que estão vinculados ao PAC da Mobilidade Urbana das Grandes Cidades, têm um valor estimado de R$ 800 milhões.

O BRT que ligaria Ceilândia a Águas Lindas de Goiás está orçado em R$ 550 milhões. 
 “Trata-se de um BRT que com certeza melhoraria muito a qualidade de vida de quem usa o transporte público nessas regiões. Esse projeto atenderia a, pelo menos, 800 mil pessoas”, observou.

Somando todos os projetos, o governo de Goiás estima um custo de R$ 1,85 bilhão para a execução de todas as obras neles contidas. “Agora vamos trabalhar junto ao Ministério das Cidades e a Coordenação do PAC, para que os projetos sejam aprovados, os recursos liberados e as obras executadas”, destacou Marconi.

Na reunião, com a coordenação do PAC, o governador Marconi Perillo esteve mais uma vez acompanhado pelo senador Gim Argello (PTB-DF), do secretário das Cidades, João Balestra, do presidente da Agel, Célio Silveira, e do secretário dos Transportes do DF, José Walter Vasques.

A expectativa do governador é que todos os projetos apresentados por Goiás sejam integralmente apoiados pelo governo federal e os recursos liberados. “As principais obras que beneficiam o entorno do Distrito Federal serão executadas em rodovias federais. Portanto, é do interesse do governo federal que a mobilidade urbana desta região seja melhorada”, analisou.

Marconi destacou também a parceria com o governo do Distrito Federal. Elogiou a disposição da administração do DF em equacionar os graves problemas de transporte urbano que afetam os moradores da Capital Federal e dos municípios do entorno. 


“É necessário destacar o empenho do governo do DF para viabilizar essas importantes obras. Quando procuramos resolver um problema da região, estamos todos empenhados na solução de gargalos que afetam também os moradores do DF. O benefício, portanto, será para toda a região metropolitana do Distrito Federal”, finalizou.

Avenida Alfredo Nasser recebe várias melhorias











Limpeza de canteiros, troca de meios-fios danificados, retirada de entulhos, desentupimento de bueiros, poda de árvores, melhorias na sinalização (incluindo a substituição de placas de trânsito), troca de lâmpadas e jardinagem integram os serviços realizados pela Prefeitura de Luziânia ao longo da Avenida Alfredo Nasser, um dos pontos de entrada da cidade. “Isso é qualidade de vida e melhora o dia a dia da gente. A avenida está com outra cara, bonita. A nova sinalização também está ajudando muito no trânsito, que estava uma bagunça só. Ficou tudo muito bom mesmo”, comemora o vendedor André Luiz, de 29 anos.
A mesma transformação acontece em outras avenidas e ruas do município. A meta da Prefeitura é beneficiar todos os bairros. “Fazia muito tempo mesmo que não via tanto trabalho e benefícios chegando. Fizeram uma limpeza completa por aqui e até reformaram bueiros. A Prefeitura está de parabéns pela dedicação e esforço em melhorar o nosso bairro, que há anos estava esquecido”, destaca a dona de casa Maria Inês, moradora do Parque Estrela D’Alva IX, no Jardim Ingá.