O prefeito Cristóvão Tormin (PSD) passou por momentos constrangedores nos últimos meses e substituiu o já conhecido sorriso aberto por um semblante preocupado. No início do mês de junho Tormin discutiu com feirantes da Feira do Por do Sol, que vem acontecendo no centro de Convenções Abigail Brasil da Silveira.
“Ele queria levar a gente para uma área atrás de uma banca de revistas, bem próximo daqui, mas bastante escondida”, disse uma feirante. Logo depois, Tormin não teria gostado das críticas que uma servidora havia feito à sua administração pela internet. Em represália um processo administrativo foi aberto contra a servidora. Em seguida, o prefeito teria discutido asperamente com uma funcionária do estado de Goiás que trabalha no IML de Luziânia. Mas o caso mais grave teria acontecido no dia 19 de julho.
A discussão de Cristóvão com uma servidora efetiva desde 2002, na prefeitura, chamou a atenção de todos que passavam na porta do prédio. A servidora, que trabalhou na campanha de Tormin, teria ido à prefeitura para cobrar uma gratificação que Cristóvão havia lhe prometido. Por várias vezes ela tentou falar com ele, mas não conseguiu. O encontro no dia 19 azedou . Os dois trocaram ofensas. A briga começou em frente à prefeitura. Ele chegou a bater o seu carro no dela. A discussão encerrou-se na porta do gabinete.
Nossa reportagem procurou a servidora e apesar de decepcionada ela não quis falar. Um parente confirmou que abriga aconteceu. A dona de casa Alice do Espírito Santo Mendonça, de 38 anos, moradora do Ingá, assistiu parte da confusão. “Ele bateu com o carro no veículo dela e mandou que ela tirasse aquele caiau dali. Lá em cima ele a chamou de vagabunda, e ela revidou”, disse Alice.
